quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Sumi.


Quando você fica muito tempo sem sair, sem dar as caras na noite, vem um e fala: "E ai, tá sumida!" Já vão pensando que a parada é pessoal, que você não quer papo com aquela pessoa, que fez novos amigos e esqueceu de você.

No meu caso eu posso dizer: É, eu tô sumida sim. Tô dividindo apê com uma amiga, tô trabalhando feito camelo no deserto. Minha vida tem se resumido em casa-trabalho, trabalho-casa. Isso cansa, mas eu gosto. Projetos em cima de projeto, eventos e uma série de coisas pra resolver. Tô cuidando de mim. Tô sem tempo e sem dinheiro pra gastar R$50,00 numa balada. Tô sem net em casa. Tô com uma pedra no rim (A Joss Stone). O termômetro da minha vida social tá marcando -10.

Mas sabe o quê? Eu tô feliz assim. Tô fazendo algo de útil pra MINHA vida. Tô cuidando do MEU crescimento, MINHAS realizações. E meus amigos, não pensem que eu não gosto mais de vocês e papapá, mas por enquanto e sabe Deus até quando, vou continuar "sumida", mas o dia que vocês quiserem me ver, só ligar praquele bate número que eu mando o endereço novo. As portas estão sempre abertas. =)

Espero que todos me entendam.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Faz sentido?

Casa nova, vida nova.
Será?

E os ais e ãos de ser? Quando vão começar? E quando acabar?
Sim, eu não sei esperar. Eu crio espectativas e sofro por antecipação.

Já diria um Camelo; tudo passa.
Tudo, menos o tempo quando eu quero que ele passe, como já disse num post beem antigo.

Estou, digamos, apática. Letárgica.
Seria inenarrável se minha vida desse, pelo menos, mais 45°.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Do meu direito de me odiar.

Faz um tempão que não escrevo no blog. Posts dignos de elogios e tudo mais.
Assim como não twitto mais como antigamente. Não saio, não respondo sms nem falo no telefone como antes.

O fato é que eu odeio ficar me lamentando por ai (e olha só o que estou fazendo) e ultimamente só tenho tido motivos pra isso.
Acho que tenho o direito de me odiar.
Odiar as minhas escolhas, odiar a vida que escolhi levar, odiar minhas roupas, odiar o jeito que eu escrevo, odiar o lugar que eu moro, odiar tantas coisas que não dão certo e lembrar do que eu disse num post aqui, que eu sou responsável pelos meus atos e suas consequências.
Acho que tenho o direito de não me importar, tacar o foda-se e decidir se vou me arrepender ou não depois e de me odiar por ter feito isso ou não.

Não tenho direito de odiar ninguém, mas tenho o direito de me odiar, pelo menos até domingo a tarde.