sexta-feira, 22 de abril de 2011

Upgrade

Umas das promessas que fiz no final de 2010 foi sofrer menos em em 2011 porque me disseram - todos os anos da minha vida - que o sofrimento é opcional e eu concordei. Continuo concordando, mas agora em partes.

Você desvia a atenção de um "problema" pra outro campo da vida e aparece outro. Muda, e outro. Foco em mim, agora. Vamos lá.

Sou forte quando preciso mas ser assim, tão racional, não deveria ser tão doloroso.
Quem sabe parar de dar valor aos outros e tentar dar mais valor pra quem realmente interessa - eu.
Blábláblá isso eu, minha avó e o Obama estamos carecas de saber, mas não seria a Aline. Egoísta desse jeito. Equilíbrio precisa ser o meu foco.

Por enquanto, eu vou escutando quem me dá força; os amigos que são minha família e as músicas positivas.
Eu gosto - muito - de rock e é 70% da minha influência, mas tenho um lado pop também, então não se assustem com o vídeo.

terça-feira, 19 de abril de 2011

It happened again

Toda família precisa de uma tia velha solteirona e engraçada em cada geração. Estou me candidatando.

it happened again e juro que eu não escolhi.

domingo, 17 de abril de 2011

O resto é balela.

Tudo que uma mulher precisa é:

1-Ter um trabalho que pague suas contas e sua diversão.
2-Ter amigos com quem contar.
3-Ter uma vida intensa pra poder rir de tudo no final de semana.
4-Ter um homem pra tirar a roupa sempre que desejar.

O resto é balela.
Definitivamente, eu não preciso de mais nada.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

9 anos, hein, Manaus?

Hoje me dei conta que em março fiz 9 anos de Manaus.

9 anos que eu entrei naquela sala do Latu Senso, rasguei a prova na cara daquela vaca por ter dito que eu tinha a obrigação de tirar uma nota melhor por ter vindo de São Paulo. 9 anos que fiz amigos de verdade num colégio chamado CIEC que hoje nem existe mais.

Lembro como se fosse hoje eu escolhendo o meu quarto naquele apartamento do Vieiralves, morrendo de calor e passando noites em claro porque não estava acostumada com o ar condicionado.

Até hoje as pessoas me perguntam o que eu ainda faço em Manaus, sendo que toda minha família está em São Paulo e até meus pais já foram embora daqui. Eu virei caboquinha. Comi jaraqui. Falo “tu” as vezes e “maninho” quando quero zuar com alguém. Só não gosto daquela farinha que quebra o dente, fora isso...rs. Eu aprendi amar essa cidade.

Uma coisa eu falo com toda certeza: quem diz que São Paulo é melhor que Manaus é porque só pensa nas férias. É realmente uma cidade ótima para passear, ir ao teatro, galerias, restaurantes divertidos e caros que não temos por aqui, passear na Paulista e se encantar com a avenida que não têm fios de alta tensão, tirar foto na esquina da Ipiranga com a São João.

Morar lá é completamente diferente. Você vive o estresse do trânsito. Não existe dinheiro pra comer todos os dias nos melhores restaurantes e quando você tem esse dinheiro, o que falta é tempo porque o trabalho te consome. É a “nóia” do medo de ser assaltado em qualquer semáforo. É a tristeza de ver o que REALMENTE é a pobreza. MUITA gente dormindo na rua, doente. Não é como em Manaus que você sabe quem é a doida que anda pelada na rua, que engravidou ano passado.

Viver em São Paulo não é fácil. Viver em qualquer lugar não é fácil. Fácil é a nossa mania de reclamar do que a gente tem. A casa do vizinho é sempre mais bonita que a nossa.

Não vou gritar aos 4 ventos dizendo que Manaus é o meu lugar, mas pra eu sair daqui só mesmo com uma proposta muito boa, pra ser mais feliz que sou, e olha, vai ser difícil, viu?!

Obrigada por esses 9 anos de aprendizado, Manaus, sua LYNDSAY!