domingo, 21 de agosto de 2011
Agora? Já?
I dont belong this place anymore.
Estava escrevendo no meu editor de meditação (sim, eu tenho essas frescuras) e parei pra pensar sobre tudo do post anterior. Nunca gostei dos caminhos mais curtos, das coisas mais fáceis.
Planejar as coisas sempre foi bom pra mim. As vezes as coisas não saem como eu imaginava, mas sempre que muda, de uma forma ou de outra é pra minha melhora.
Acho que vou antecipar minha ida. Não vai ter despedida porque não quero ninguém triste!
Dentre outras coisas, eu não parei de acreditar em amor. Parei de acreditar no amor que os outros descrevem. Outra conclusão que...Só entrando na minha cabeça pra entender.
Tenho dito insônia. Só consigo dormir depois de 1 da manhã e isso tá sendo ruim. Acho que é ansiedade pro final do ano. Tô meio tacando o foda-se pro que eu não quero, sendo um pouco mais egoísta, porque tava pensando em tudo, em todos, menos em mim.
Tá. Escrevi tudo isso. Já é o final do ano?
terça-feira, 9 de agosto de 2011
E aos 10 do segundo tempo...
Ninguém disse mesmo que seria fácil, muito menos que seria tão difícil.
Eu tô morando só. Sozinha, mesmo.
A parte legal de morar sozinha eu já curti em 2009. Aquela curta ilusão que você vai fazer tudo o que quiser, chegar mais tarde, não dar satisfação a ninguém, festinhas e tudo mais. Depois a responsabilidade enfim te pega de jeito, e isso em pouco tempo!
Agora que estou sem meu irmão, já comecei até a falar sozinha. Ontem disse pro ar condicionado gelar logo porque tava calor, dei bom dia pros desenhos das minhas canecas e briguei com o microondas que estava demorando muito.
Eu sinto falta, por mais besta que possa parecer, de conversar com alguém quando chego em casa...Eu digo, conversar, falar, não por telefone nem internet. De fazer comida pra mais alguém, de escutar, de saber que tem alguém no quarto ao lado,de saber que não sou só eu e Deus pra pagar minhas contas, de não ter TANTA responsabilidade assim! Poxa, eu tenho 25 anos!
9 anos de Manaus. 8 anos que eu não considerava uma possibilidade. Final de 2012 “ta aí” e a cada dia eu tenho mais certeza. Aqui foi o meu lugar, e um bom filho deve retornar à casa.