segunda-feira, 27 de julho de 2009

O Chiclete

Mascando um chicletinho vagabundo que comprei no sinal formei mais uma metáfora aparentemente ridícula da vida. Acho digno ir pra minha coleção.

O Chiclete. No começo parece até doce. Dai você tem que ir ruminando, ruminando até tornar aquela coisa sem gosto, emborrachada e sem graça. Muitas vezes até esquecemos que ele tá na boca. Uns mastigam pra enganar a fome, outros pra passar o tempo ou até fazer pinta de descolado.
E a bola? Ah...abusam mesmo até estourar. Se não dá certo, tentam puxar mais um pouco e denovo..uma bola enorme pra fazer um barulhão quando estourar. Quando gruda no dente e não quer sair de forma alguma é constrangedor. Fica lá incomodando até você conseguir um lugar onde não tenha ninguém pra se livrar.
Já vi gente guardar o chiclete na geladeira pra poder comer outra coisa e esquecer lá por dias. Dá nojo, né? Quando perde totalmente o gosto a gente cospe. Natural.

Eu já fui o chiclete de muita gente e confesso que já mastiguei algumas pessoas. Dói, viu? E é desconfortável e humilhante. Seria bom se o chiclete viesse com manual de instrução, restrições ou fabricados em farmácias de manipulação, mas no fim das contas são todos iguais. A marca muda, o sabor e o formato também. Uns duram mais, outros algumas mordidas apenas.

Mãe sabe das coisas quando diz que chiclete faz mal pros dentes, né?


2 comentários:

Tati Chiba disse...

O meu chiclete faz PLOC
O seu chiclete daz BUM

Eu tbm já mastiguei uns e outros que cuspi pra bem longe.

Bjus, milga!

Unknown disse...

eu gosto de chiclete.. mas prefiro bala :D