Mascando um chicletinho vagabundo que comprei no sinal formei mais uma metáfora aparentemente ridícula da vida. Acho digno ir pra minha coleção.
O Chiclete. No começo parece até doce. Dai você tem que ir ruminando, ruminando até tornar aquela coisa sem gosto, emborrachada e sem graça. Muitas vezes até esquecemos que ele tá na boca. Uns mastigam pra enganar a fome, outros pra passar o tempo ou até fazer pinta de descolado.
E a bola? Ah...abusam mesmo até estourar. Se não dá certo, tentam puxar mais um pouco e denovo..uma bola enorme pra fazer um barulhão quando estourar. Quando gruda no dente e não quer sair de forma alguma é constrangedor. Fica lá incomodando até você conseguir um lugar onde não tenha ninguém pra se livrar.
Já vi gente guardar o chiclete na geladeira pra poder comer outra coisa e esquecer lá por dias. Dá nojo, né? Quando perde totalmente o gosto a gente cospe. Natural.
Eu já fui o chiclete de muita gente e confesso que já mastiguei algumas pessoas. Dói, viu? E é desconfortável e humilhante. Seria bom se o chiclete viesse com manual de instrução, restrições ou fabricados em farmácias de manipulação, mas no fim das contas são todos iguais. A marca muda, o sabor e o formato também. Uns duram mais, outros algumas mordidas apenas.
Mãe sabe das coisas quando diz que chiclete faz mal pros dentes, né?

2 comentários:
O meu chiclete faz PLOC
O seu chiclete daz BUM
Eu tbm já mastiguei uns e outros que cuspi pra bem longe.
Bjus, milga!
eu gosto de chiclete.. mas prefiro bala :D
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