segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

A eterna questão do atendimento

Eu andava muito de taxi, tenho vários textos das histórias dos taxistas que já peguei e muitos já pediram pra eu editar e fazer um livro – e olha, não é uma ideia que descartei. Agora tenho usado muito o Uber, e vamos lá para as considerações.

Como todo serviço que chega chegando, novidade bombástica, uhulll we are freeeeeee, é tudo maravilhoso! Eita, que atendimento maravilhoso! Nossa, nunca vi isso na vida...até que chega o mal do encostado: a acomodação. Não tem mais ar condicionado, o carro não é tão bom como era antes, e a educação passou e mandou um beijinho no ombro e foi pra Nárnia.

Morei 10 anos em Manaus, e como me considero uma manauara, a reclamação maior de lá é o atendimento. Como publicitária – mudei de profissão mas não deixo de ser – o atendimento sempre será o fator determinante pra eu usar novamente ou não um produto ou serviço. E o que seria o básico do bom atendimento? Aquilo que não seria um diferencial e sim uma obrigação? BOM DIA, OBRIGADA, POIS NÃO?!

Meu jesus! Você aí, que presta um serviço seja ele qual for, presta bem a atenção, VOCÊ NÃO ESTÁ FAZENDO UM FAVOR A PARTIR DO MOMENTO QUE A PESSOA ESTÁ PAGANDO! Qual é a parte do PRESTAR UM SERVIÇO que você ainda não entendeu?! Então deixa seus problemas em casa, deixa sua birra, a briga com a esposa, a nota baixa do filho, a raiva da Dilma EM CASA e NÃO desconta em seus clientes!

Como é horrível se sentir incomodando por estar sentado no banco de trás de um carro ou por ter entrado na loja no horário que a pessoa queria descansar. Por mais inteligência emocional profissional.

Era só isso.

Obrigada. De nada.

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