Eu andava muito de taxi, tenho vários textos das histórias
dos taxistas que já peguei e muitos já pediram pra eu editar e fazer um livro –
e olha, não é uma ideia que descartei. Agora tenho usado muito o Uber, e vamos
lá para as considerações.
Como todo serviço que chega chegando, novidade bombástica,
uhulll we are freeeeeee, é tudo maravilhoso! Eita, que atendimento maravilhoso!
Nossa, nunca vi isso na vida...até que chega o mal do encostado: a acomodação.
Não tem mais ar condicionado, o carro não é tão bom como era antes, e a
educação passou e mandou um beijinho no ombro e foi pra Nárnia.
Morei 10 anos em Manaus, e como me considero uma manauara, a
reclamação maior de lá é o atendimento. Como publicitária – mudei de profissão
mas não deixo de ser – o atendimento sempre será o fator determinante pra eu
usar novamente ou não um produto ou serviço. E o que seria o básico do bom
atendimento? Aquilo que não seria um diferencial e sim uma obrigação? BOM DIA,
OBRIGADA, POIS NÃO?!
Meu jesus! Você aí, que presta um serviço seja ele qual for,
presta bem a atenção, VOCÊ NÃO ESTÁ FAZENDO UM FAVOR A PARTIR DO MOMENTO QUE A
PESSOA ESTÁ PAGANDO! Qual é a parte do PRESTAR UM SERVIÇO que você ainda não
entendeu?! Então deixa seus problemas em casa, deixa sua birra, a briga com a
esposa, a nota baixa do filho, a raiva da Dilma EM CASA e NÃO desconta em seus
clientes!
Como é horrível se sentir incomodando por estar sentado no banco
de trás de um carro ou por ter entrado na loja no horário que a pessoa queria
descansar. Por mais inteligência emocional profissional.
Era só isso.
Obrigada. De nada.
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